Saltar para o conteúdo

Papahānaumokuākea Marine National Monument

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Papahānaumokuākea 

Limites geográficos do Papahānaumokuākea Marine National Monument

Tipo Misto
Critérios iii, vi, viii, ix, x
Referência 1326
Região América
País  Estados Unidos
Coordenadas 25° 20' 56.652" N 170° 8' 44.952" O
Histórico de inscrição
Inscrição 2010

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

O Papahānaumokuākea Marine National Monument ou Monumento Nacional Marinho Papahānaumokuākea (antes designado como Northwestern Hawaiian Islands Marine National Monument ou Monumento Nacional Marinho das Ilhas Havaianas do Noroeste) é a maior área marinha protegida do mundo. O seu nome em Língua havaiana, Papahānaumokuākea — escolhido pelos residentes deste estado — reflecte as tradições e mitos havaianos relacionados com o aparecimento das ilhas. De acordo com as tradições folclóricas, Papahanaumoku é a deusa que deu à luz as ilhas; o seu marido era Wakea. A área foi nomeada pelo programa televisivo dos EUA Good Morning America e pelo jornal USA Today como uma das "Novas Sete Maravilhas do Mundo".[1]

O Monumento natural serve de habitat a 7 000 espécies, um quarto das quais são endémicas. Entre as mais relevantes podemos citar a Tartaruga-verde e a foca-monge-do-havaí, espécie em perigo de extinção, as aves Telespiza cantans, Telespiza ultima, Acrocephalus familiaris kingi, Anas laysanensis (pato-de-laysan), aves marinhas como o albatroz-de-laysan, numerosas espécies de plantas, incluindo as palmeiras Pritchardia, e muitas espécies de artrópodes. De acordo com o Serviço Nacional de Pescas Marinhas (NOAA National Marine Fisheries Service), as populações de lagosta-espinhosa não recuperaram das mudanças no seu ecossistema oceanográfico, que afectaram o Pacífico Norte no final da década de 1980 e início da década de 1990,[2] o que tem como consequência uma redução na população de muitas outras espécies, incluindo aves marinhas e focas-monge. De acordo com a proclamação, a pesca comercial deverá terminar em 2011. A área será então promovida a destino turístico, onde os visitantes poderão efectuar actividades como pesca desportiva, actividades de mergulho, etc.[3]

Referências bibliográficas